Nova parceria entre 60 grandes empresas promete downloads legalizados em quaisquer formatos, arquivos de alta qualidade e muito mais.
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E termina um mês, começa outro e alguma novidade aparece para combater a pirataria. O projeto da vez recebeu o nome de Ultra Violet (desenvolvido pela DECE) e promete disponibilizar conteúdo para download legalizado e de qualidade.Você quis dizer iTunes Store?
Não, apesar de o princípio do Ultra Violet ser bem semelhante ao da loja virtual da Apple, o serviço mostra um grande diferencial na possibilidade de baixar o conteúdo no formato que você desejar. Além disso, o Ultra Violet promete uma quantidade absurda de filmes, shows, programas de TV, clipes e muito mais.
Para realizar essa grande façanha e competir com o serviço da Apple, o Ultra Violet vai contar com a parceria entre 60 companhias de entretenimento e eletrônicos. Entre as principais temos: Fox, Warner, Sony Pictures, Paramount, Lionsgate, NBC Universal, Samsung, Panasonic, Philips, HP e muitas outras.
Você comprou, você tem o direito!
O serviço vai trabalhar com um sistema de registro e conteúdo nas nuvens. O usuário precisa realizar um cadastro simples, comprar os filmes desejados e então pode baixá-los para sempre em quaisquer formatos.
E o Ultra Violet não vai ser restrito apenas aos arquivos virtuais, sendo que o consumidor poderá adquirir Blu-rays, DVDs e CDs (na loja ou através da internet), recebê-los em casa e ainda desfrutar da possibilidade de obter o conteúdo digital após receber o produto físico.
Somente aparelhos habilitados
A grande sacada do Ultra Violet será o quesito restrição de reprodução nos aparelhos. Por se tratar de um conteúdo legalizado e com uma proteção bem complexa, os arquivos do Ultra Violet só poderão ser reproduzidos em produtos compatíveis. Computadores, video games e smartphones, por exemplo, ganharão versões exclusivas do Ultra Violet Media Player.
Reprodutores de Blu-ray (e DVD), televisores com internet e outros dispositivos também começarão a ser comercializados com o software da Ultra Violet, justamente para que possam reproduzir o conteúdo legalizado sem a necessidade de um computador próximo para que o arquivo seja reconhecido virtualmente.
Apple e Disney não fazem parte do projeto
A Apple vem obtendo grande êxito com a iTunes Store, motivo pelo qual não quis adentrar ao projeto. A atitude de recusar a entrada no Ultra Violet pode gerar alguns problemas para a companhia, visto que muitos usuários vão ficar bem decepcionados ao notarem que os produtos da maçã não podem reproduzir o conteúdo legalizado da Ultra Violet.
Além da empresa de Steve Jobs, a companhia do Mickey Mouse também não aderiu à ideia. Parece que a Disney não vê necessidade neste projeto e prefere permanecer com sua forma de distribuição comum.
Será que essa moda pega?
Os projetos anti-pirataria são muito bem idealizados, porém muita gente ainda prefere baixar arquivos em programas de P2P do que gastar 1 dólar em um arquivo legalizado — ou um pouco mais no caso de um filme. No caso do Ultra Violet a ideia é mais ousada, pois a loja não vai vender apenas conteúdo virtual.
Claro que, por se tratar da união entre muitas empresas, é provável que o Ultra Violet acabe funcionando, pois todas vão pressionar os consumidores a migrarem para o novo recurso de compras. E obviamente com o estabelecimento do Ultra Violet quem deve sofrer baixas em vendas é a Apple e a Disney. Ou será que não?
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