A rápida evolução gerou diversas versões, criando transtornos para desenvolvedores e operadoras.
O rápido crescimento do sistema operacional móvel Android, do Google, pode colocar a plataforma em risco de fragmentação, segundo um estudo publicado esta semana.
Mais de seis milhões de celulares foram vendidos com o Android no último ano, e a previsão é de que mais de 20 milhões de unidades sejam vendidas em 2010, segundo a IMS Research. A rápida evolução do Android ,da versão 1.5 para a 2.1 ,resultou em quatro versões diferentes espalhadas pelos dispositivos.
A fragmentação pode ocorrer quando aplicativos escritos para uma versão do sistema não são compatívelis com outras versões, de acordo com a IMS. “Tipicamente, atualizações da plataforma são lançadas em um ritmo mais lento e a fragmentação é bem controlada”, afirmou o analista da IMS Chris Schreck.
Esse fenômeno é uma preocupação para os desenvolvedores, segundo a IMS. Diferenças entre as versões do sistema, modificar códigos para cada vertente e garantir que um usuário obtenha a versão apropriada de um aplicativo não são possibilidades práticas para muitos desenvolvedores.
Diferentes versões do Android limitam o potencial de uma aplicação no mercado, de acordo com a IMS. O problema da fragmentação vai além dos desenvolvedores e também atinge as operadoras de celulares e fabricantes. O custo para manter a plataforma é elevado com cada variação que precisa ser suportada.
Solução a caminho
A empresa já anunciou uma estratégia sólida para solucionar o problema de fragmentação no Android. Para acabar com isso, o Google deve enxugar a plataforma a partir da retirada de alguns recursos que seriam, então, oferecidos por meio de downloads no Android Market.
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